Madre

Nessa casa vazia, Esse invólucro que nada tinha, Formou aos poucos uma morada, Com muito esmero. O útero quente e fértil entrega uma vida E transforma a outra.  Pois nascemos juntas, criatura e criadora. Madre, fica aqui comigo mais um pouco… Contempla essa réstia de luz. Me ensina como comungar com essa dor Dá-me aContinuar lendo “Madre”

Despida ao poente

Onde é que encontro a perfeição solene Do sol poente?  As variadas cores saltam aos olhos  Em um instante em que tudo é tão efêmero  E tão urgente. É ao contemplar o crepúsculo que eu permito os sentimentos  Que correm pelo meu corpo, tal qual uma carga de eletricidade. E entregando-me a esse vulnerável momentoContinuar lendo “Despida ao poente”